Para qualquer organização a perda de um colaborador é sempre prejudicial.
Qualquer que seja a avaliação do desempenho, a demissão voluntária envolve não apenas a perda dos investimentos na sua formação, mas também os custos diretos e indiretos decorrentes da duração, as despesas de recrutamento de um substituto, a quebra de produtividade inerente ao período de adaptação e formação do novo titular e os riscos tangíveis durante o tempo do período experimental.
A reação da equipa ao novo reforço constitui, igualmente, um fator que determinante, fazendo com que o processo de recrutamento envolva uma análise detalhada não apenas da função, mas também da equipa onde o mesmo se irá integrar.
É importante identificar, através de uma entrevista final, as razões pelas quais um colaborador quer sair da empresa. Problemas de relacionamento, motivos pessoais ou uma proposta demasiado boa para ser rejeitada?
Existem casos em que, efetivamente, é impossível impedir a saída de um colaborador, mas a experiência e os estudos existentes sugerem que, na maioria dos casos, as relações com as chefias ou a integração nas equipas de trabalho constituem os principais motivos de saída.
A realidade é que imensas pessoas deixam os seus empregos por causa dos chefes e não pelo trabalho ou pelo ambiente da empresa. Neste caso, é necessário que se questione e pense o que pode fazer e o que pode mudar para os manter, e pondere alguns dos muitos outros fatores que de podem ser prevenidos.
- Excesso de hierarquia
Se os gestores exigem grandes resultados, mas não valorizam novas ideias e centralizam o poder de decisão neles próprios, é natural que os colaboradores vão perdendo alguma motivação. Valorize as boas ideias e dê liberdade para que elas sejam colocadas em prática.
- Excesso de trabalho
- Falta de reconhecimento
- Estagnação
É importante que os colaboradores sintam que ainda podem progredir e que todo o esforço será recompensado. Se não virem essa abertura, é provável que a procurem novas oportunidades.
O Executive Education, é um serviço da EGOR exclusivamente dedicado a empresas, que visa abordar e responder, sob total confidencialidade, a questões e problemas de natureza prática que, no âmbito da gestão das pessoas, se levantam com frequência a gestores e decisores.
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